No fim do mês de setembro, o Facebook fez um investimento de US$ 50 milhões para construir seu próprio metaverso.
Mas do que se trata a novidade, apontada por especialistas como a nova aposta das gigantes de tecnologia?
O metaverso parece um versão repaginada da realidade virtual. Mais no entanto,ele se desenha como o futuro da internet.
Isso porque, ao invés do usuário se restringir ao computador, o metaverso permitiria que o usuário entrasse em um universo virtual mais amplo, conectado com todo tipo de ambiente digital.
Ao contrário da realidade virtual de hoje, usada principalmente no mundo dos games, poderia ser usada em outras áreas – poderia servir para trabalhar, para a realização de shows, exibição de filmes ou simplesmente como um espaço para relaxar.
não existe uma definição exata do que é um metaverso. na visão de alguns, cada usuário teria nesse “mundo paralelo” um personagem em 3D, uma representação de si mesmo.
No caso do metaverso, há um enorme entusiasmo entre grandes investidores e empresas de tecnologia, e a conectividade avançaram o suficiente para levar a realidade virtual a um outro patamar.
O interesse do Facebook
Construir um metaverso é hoje uma das prioridades do Facebook.
A companhia tem investido US$ 50 milhões no segmento de realidade virtual. Há alguns anos, lançou seu próprio headset, batizado de Oculus, vendido hoje a um preço menor do que o cobrado pela maioria dos rivais – em algumas situações, abrindo mão inclusive do lucro, conforme a avaliação de alguns analistas.
Também tem desenvolvido aplicativos de realidade virtual para plataformas de comunicação, os chamados “social hangouts”, e de trabalho, alguns com interação inclusive com o mundo real.
Apesar dos concorrentes, o Facebook já declarou que o metaverso “não será construído da noite para o dia por uma única empresa” e afirmou desejar colaborar nesse sentido.
Parte do investimento de US$ 50 milhões será usado para, financiar grupos sem fins lucrativos que ajudarão a “construir o metaverso”.Para a companhia, contudo, o mundo ainda precisa de outros 10 ou 15 anos para que a ideia comece a tomar forma de maneira mais concreta.
Além do mundo dos games
Embora existam muitas ideias diferentes sobre o que o metaverso pode ser, a maioria das visões coloca a interação social como núcleo.
O Facebook, por exemplo, tem experimentado um aplicativo de reuniões de realidade virtual chamado “Workplace”, e um espaço social batizado de “Horizons”. Em ambos são usados sistemas de avatar virtual.
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